quarta-feira, 16 de março de 2011

Blá blá blá antropológico e conselhos femininos

http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI218479-15230,00-QUANDO+AS+MULHERES+DIZEM+NAO.html

Antes de comentar sobre esse texto do link propriamente, tecerei poucas, parcas e rasas considerações:
Espero não soar prepotentemente superior, ou escrota.
Não vou atacar os homens, pois gosto muito deles e os admiro com todas as características, negativas e positivas inerentes ao sexo, e digo isso, claro, do meu ponto de vista feminino (pois é o único que conheço, rs).
E que também fique claro, não estou me colocando a favor deles, assim como não me coloco a favor das mulheres. Baseio-me não tão somente nos estudos científicos comportamentais divisores de gênero, com os quais concordo (em tese) mas, principalmente, na minha experiência enquanto ser social e observadora das relações entre homens e mulheres, homens e homens e mulheres e mulheres. Sei (sabemos, creio) que existe sim certo padrão comportamental. E pretendo levar o texto e a vida, apenas explicitando, observando as características, sem julgar nenhum “lado”. Até porque não acho que existam culpados. Talvez uma culpa histórica, mas isso é outra história, vai ficar gigante esse texto se eu começar a falar da Roma antiga, do pater famílias... etc.

Prescinde-se de evolução. Pode ser evolução cultural, quando vejo culturas mais desenvolvidas, livres de quaisquer preconceitos de gênero; ou educacional, quando a criança é criada num âmbito familiar onde a diferenciação sexual impera; ou psicológica, onde haja uma misoginia (ou ódio aos homens, não existe palavra para a ideia no dicionário. Nem me surpreendi. Ah, ódio às crianças existe: misopedia. Agora, misoandria, que seria o nome certo, não há. Mas continuando...) desenvolvida pela pessoa, sem explicação na influência do meio; ou emocional, também amparada pelo seio familiar, tal qual a educacional. Enfim, cada caso é um caso, não tem como precisar. O fato é que muitos (e muitas) sofrem de algum tipo de “freio” que dificulta suas relações...
Sei que não sou e estou longe de ser perfeita e totalmente evoluída. Quem sou eu pra vir aqui falar esse monte? Quem ler esse texto vai pensar que sou a mulher perfeita. A verdade é que sei que a teoria é linda e maravilhosa, mas sou humana, o que me faz ter sentimentos, e que na prática, muitas vezes (muitas, rs), faz tudo isso ir por água abaixo. Mas admito que pelo menos refletir eu faço.
E observem, disse isso tudo sem tombar mais pro lado da mulher, ou do homem. Todos somos culpados nas nossas relações, e muitas vezes a mulher que, aos prantos, acusa um homem de insensível, filho da puta e machista, é até mais machista que o próprio cara.

Agora, um bate-papo amigo, sobre o texto do Ivan Martins:

Realmente, tudo isso é lindo, mas só é válido para homens maduros (emocional e psicologicamente falando).
Ser honesta consigo mesma (coisa que sou totalmente a favor), já mostrar naturalmente o interesse (físico), pode fazer com que alguns seres do sexo masculino nos tachem de “fáceis” ou coisa pior, acabando por se mostrarem imensamente babacas e imaturos, não dando cabo da relação incipiente com a consideração e eficiência necessárias.
Acho que os homens não precisam ser fofinhos e comiserados, mas sim diretos, “colocando as cartas na mesa”. Sinceros. Sem enrolação, sem mimimi. E, por favor, com o mínimo de educação né.
É tão simples...
Bom, talvez eu ache simples porque ajo assim, faz parte do meu “código de conduta”. Não vejo nem entendo ter diferenciações no jeito em que o homem deve lidar com a mulher, ou vice-versa. Respeito e consideração devem ser usados o tempo todo, independente da relação.
Nem todos (e todas) tem o pensamento direcionado dessa forma...
Mas vale a pena refletir.

Eu dando dicas de relacionamento, vê se pode. Fim dos tempos mesmo.

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